Interpretação dos gráficos acima
No
gráfico do meio à esquerda da imagem, logo que o fluxo de ar passando por cima
da superfície da asa começa a se separar (curva VERMELHA) inicia-se a dimunuição da razão do Coeficiente
Máximo de Sustentação (ClMAX) da superfície aerodinâmica. Quando o fluxo
de ar se separa totalmente, a curva atinge seu ponto máximo, o qual corresponde
ao AoA de Estol e ao Coeficiente
Máximo de Sustentação.
Se
neste exato momento os SLATS se estenderem (curva MAGENTA, vértice mais alto),
observe que o ganho na segurança do voo é substancial, pois tanto o AoA
de Estol quanto o Coeficiente Máximo de Sustentação
aumentam significativamente.
Supondo-se
que neste instante, o piloto presuma que se ele estender os FLAPS (curva VERDE), a
aeronave ganharia mais segurança na situação, o gráfico demonstra exatamente ao contrário. Aqui há um engano que tem sido
compartilhado pela maioria dos pilotos voando aeronave em altas altitudes, pois
observe que imediatamente o AoA de Estol diminui
assustadoramente (eixo dos X), e
embora o Coeficiente Máximo de Sustentação diminua também, ele ainda
permanece maior do que o valor para a separação total do fluxo acima da asa.
Se
nesta hipotética situação, as asas ficarem contaminadas com GELO (curva ÂMBAR), o
pior acontecerá, pois tanto o AoA de Estol diminui quanto o Coeficiente Máximo de Sustentação.
Se os
SPEED BRAKES forem abertos nesse instante (curva MARROM
ESCURO), o AoA de Estol e o Coeficiente
Máximo de Sustentação farão a segurança do voo ficar mais
comprometida.
No
gráfico da direita, na imagem, fica bem claro que em altas altitudes, quanto menos veloz o avião
estiver voando, o Ângulo de Ataque
para o Estol (AoASTALL)
e o Coeficiente de Sustentação Máximo da asa, serão maiores, pois o Número Mach estará baixo, mas o que mais é observado, é
comandante de avião à jato voando em altas altitudes tentando aumentar o número MACH do voo através do
FMS.
Este
piloto não está se importando com segurança do voo, pois existe a possibilidade
da aeronave entrar numa emergência, e o Coeficiente Máximo de Sustentação
das asas bem como o AoASTALL
ficarem muitíssimo reduzidos quando voando nessa condição. Veja no gráfico da
direita na imagem. Observe que quando o Número MACH está muito ALTO, tanto o AoASTALL quanto o ClMAX estão muito reduzidos.
PITCH UP EFFECT
The shape of the wing will also determine the STALL characteristics
You have to
remember for a given MACH number a wing stalls at a given angle of attack when
the MACH number increases the value of angle of attack stall decreases.
Você tem que se lembrar que para um dado número MACH uma asa estola em um dado ângulo de ataque, quando o número MACH aumenta, o valor de AoA de estol diminui.
Fundamental to understanding angle of
attack and stalls is the realization that an airplane wing can be stalled at
any airspeed and any altitude. Moreover, attitude has no relationship to the
aerodynamic stall. Even if the airplane is in descent with what looks like
ample airspeed, the surface can be stalled. If the angle of attack is greater
than the stall angle, the surface will stall.
Most pilots are experienced in simulator
or even airplane exercises that involve approach to stall. This is a
dramatically different condition than a recovery from an actual stall because
the technique is not the same. The present approach to stall technique being
taught for testing is focused on “powering” out of the non-stalled condition
with emphasis on minimum loss of altitude. At high altitude this technique may
be totally inadequate due to the lack of excess thrust. It is impossible to
recover from a stalled condition without reducing the angle of attack and that
will certainly mean a loss of altitude, regardless of how close the airplane is
to the ground. Although the thrust vector may supplement the recovery it is not
the primary control. At stall angles of attack, the drag is very high and
thrust available may be marginal. Also, if the engine(s) are at idle, the
acceleration could be very slow, thus extending the recovery. At high
altitudes, where the available thrust will be reduced, it is even less of a
benefit to the pilot. The elevator is the primary control to recover from a
stalled condition, because without reducing the angle of attack, the airplane
will remain in a stalled condition until ground impact, regardless of the
altitude at which it started.
Effective stall recovery requires a
deliberate and smooth reduction in wing angle of attack. The elevator is the
primary pitch control in all flight conditions, not thrust.
Fundamental para a compreensão de ângulo de ataque e estois (perda de
sustentação) é a compreensão de que uma asa de avião pode ser estolada em
qualquer velocidade e altitude. Além disso, atitude não tem relação com o estol
aerodinâmico. Mesmo se o avião estiver em descida com o que se parece uma
velocidade ampla, a superfície pode ser estolada. Se o ângulo de ataque for maior
que o ângulo de estol, a superfície irá estolar.
A maioria dos pilotos são experientes em
simulador ou mesmo exercícios no avião que envolvem a aproximação do estol. Esta
é uma condição dramaticamente diferente do que uma recuperação de um estol
real, porque a técnica não é a mesma. A
presente abordagem para a técnica de estol sendo ensinada para teste está
focada em "potenciação" fora a condição de não-estolado com ênfase na
perda mínima de altitude. Em altitude elevada, esta técnica pode ser totalmente
inadequada devido à falta de excesso de potência. É impossível se recuperar de
uma condição estolado sem reduzir o ângulo de ataque e isso certamente significará uma perda de altitude, independente de quão perto o avião está do
solo.
Embora o vetor potência possa completar a
recuperação ele não é o controle principal. Em ângulos de ataque de estol, o
arrasto é muito alto e a potência disponível pode ser marginal. Além disso, se
os motores estiverem em idle, a aceleração poderia ser muito lenta, assim,
prolongando a recuperação. Em altas altitudes, onde a potência disponível será
reduzida, ela é mesmo menos que uma vantagem para o piloto. O elevador é o
controle principal para se recuperar de uma condição de estol, porque sem
reduzir o ângulo de ataque, o avião permanecerá em uma condição estolada até o
impacto com o solo, independente da altitude na qual ele iniciou.
Recuperação
efetiva de estol exige uma redução
deliberada e suave no ângulo de ataque da asa. O elevador é o controle principal do pitch em todas as condições de voo, e não a potência.
Pilot Tips
Dicas de Piloto
1 - The amber bands
limits do not provide an indication of sufficient thrust to maintain the
current and airspeed.
1 - As faixas
âmbar de limites não fornecem uma indicação de potência suficiente para manter a
potência atual e a velocidade aerodinâmica.
2 - The amber bands
does not give any indication of thrust limits.
2 - As faixas
âmbar não dão qualquer indicação de limites de potência.
3 - The minimum
maneuver speed indication does not guarantee the ability to maintain level
flight at that speed
3 - A
indicação de velocidade mínima de manobra não garante a capacidade para manter
o vôo nivelado nessa velocidade
4 - Flying near
maximum altitude will result in reduced bank angle capability; therefore,
autopilot or crew inputs must be kept below buffet thresholds.
4 - Voando
perto da altitude máxima resultará em capacidade de ângulo de inclinação
lateral reduzido; Portanto, as entradas de dados do piloto automático ou da tripulação
devem ser mantidas abaixo dos limiares de buffet. [Agitação aerodinâmica de uma estrutura de
aeronave por fluxos separados de camadas de ar em torno das superfícies]
5 - The use of LNAV
will ensure bank angle is limited to respect buffet and thrust margins. The use
of other automation modes, or hand flying, may cause a bank angles that result
in buffeting.
5 - O uso de LNAV assegurará que o ângulo de inclinação
lateral está limitado a respeitar a agitação (vibração que precede o estol) da
estrutura da aeronave e às margens de potência. O uso de outros modos de
automação, ou voando manualmente, pode causar ângulos de inclinação lateral que
resultam em agitação aerodinâmica da
estrutura da aeronave.