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Source: Harvard University
Date: October 11, 2007
How To Predict The Future Of The Past Tense
Science Daily - Verbs evolve and homogenize at a rate inversely proportional to their prevalence in the English language, according to a formula developed by Harvard University mathematicians who've invoked evolutionary principles to study our language over the past 1,200 years, from "Beowulf" to "Canterbury Tales" to "Harry Potter."
Writing this week in the journal Nature, Erez Lieberman, Jean-Baptiste Michel, and colleagues in Harvard's Program for Evolutionary Dynamics, led by Martin A. Nowak, conceive of linguistic development as an essentially evolutionary scheme: Just as genes and organisms undergo natural selection, words - specifically, irregular verbs that do not take an "-ed" ending in the past tense - are subject to powerful pressure to "regularize" as the language develops.
"Mathematical analysis of this linguistic evolution reveals that irregular verb conjugations behave in an extremely regular way - one that can yield predictions and insights into the future stages of a verb's evolutionary trajectory," says Lieberman, a graduate student in applied mathematics in Harvard's School of Engineering and Applied Sciences and in the Harvard-MIT Division of Health Sciences and Technology, and an affiliate of Harvard's Program for Evolutionary Dynamics. "We measured something no one really thought could be measured, and got a striking and beautiful result."
"We're really on the front lines of developing the mathematical tools to study evolutionary dynamics," says Michel, a graduate student in systems biology at Harvard Medical School and an affiliate of the Program for Evolutionary Dynamics. "Before, language was considered too messy and difficult a system for mathematical study, but now we're able to successfully quantify an aspect of how language changes and develops."
Lieberman, Michel, and colleagues built upon previous study of seven competing rules for verb conjugation in Old English, six of which have gradually faded from use over time. They found that the one surviving rule, which adds an "-ed" suffix to simple past and past participle forms, contributes to the evolutionary decay of irregular English verbs according to a specific mathematical function: It regularizes them at a rate that is inversely proportional to the square root of their usage frequency.
In other words, a verb used 100 times less frequently will evolve 10 times as fast.
To develop this formula, the researchers tracked the status of 177 irregular verbs in Old English through linguistic changes in Middle English and then modern English. Of these 177 verbs that were irregular 1,200 years ago, 145 stayed irregular in Middle English and just 98 remain irregular today, following the regularization over the centuries of such verbs as help, laugh, reach, walk, and work.
Lieberman and Michel's group computed the "half-lives" of the surviving irregular verbs to predict how long they will take to regularize. The most common ones, such as "be" and "think," have such long half-lives (38,800 years and 14,400 years, respectively) that they will effectively never become regular. Irregular verbs with lower frequencies of use - such as "shrive" and "smite," with half-lives of 300 and 700 years, respectively - are much more likely to succumb to regularization.
Lieberman, Michel, and their co-authors project that the next word to regularize will likely be "wed."
"Now may be your last chance to be a 'newly wed'," they quip in the Nature paper. "The married couples of the future can only hope for 'wedded' bliss."
Extant irregular verbs represent the vestiges of long-abandoned rules of conjugation; new verbs entering English, such as "google," are universally regular. Although fewer than 3 percent of modern English verbs are irregular, this number includes the 10 most common verbs: be, have, do, go, say, can, will, see, take, and get. Lieberman, Michel, and colleagues expect that some 15 of the 98 modern irregular verbs they studied - although likely none of these top 10 - will regularize in the next 500 years.
The group's Nature paper makes a quantitative, astonishingly precise description of something linguists have suspected for a long time: The most frequently used irregular verbs are repeated so often that they are unlikely to ever go extinct.
"Irregular verbs are fossils that reveal how linguistic rules, and perhaps social rules, are born and die," Michel says.
"If you apply the right mathematical structure to your data, you find that the math also organizes your thinking about the entire process," says Lieberman, whose unorthodox projects as a graduate student have ranged from genomics to bioastronautics. "The data hasn't changed, but suddenly you're able to make powerful predictions about the future."
and Michel's co-authors on the Nature paper are Nowak, professor of mathematics and of biology at Harvard and director of the Program for Evolutionary Dynamics, and Harvard undergraduates Joe Jackson and Tina Tang. Their work was sponsored by the John Templeton Foundation, the National Science Foundation, and the National Institutes of Health.
PORTUGUÊS
Fonte: Universidade Harvard
Data: 11 OUT 2007
Como Predizer o Futuro do Tempo Verbal Passado
Ciência Diária - Verbos evoluem e homogenizam numa razão inversamente proporcional às suas prevalências na lingua inglesa, de acordo com uma fórmula desenvolvida por matemáticos da Universidade Harvard que recorreram a principios de evolução para estudar nossa lingua no período de 1200 anos, de “Beowulf” to “Canterbury Tales” até “Harry Potter”.
Escrito nesta semana no jornal Nature, Erez Lieberman, Jean-Baptiste Michel, e colegas do Programa da Harvard para Dinâmica Evolucionista, conduzido por Martin A. Nowak, concebe do desenvolvimento linguístico como um esquema evolutivo essencial: exatamente como genes e organismos submetem-se à seleção natural, palavras-especificamente, verbos irregulares que não levam um final “-ED” no tempo verbal passado - estão sujeitas à pressão poderosa para “regularizar” como o desenvolvimento do idioma.
“Análises matemáticas desta evolução linguistica revelam que conjungações de verbos irregulares comportam-se numa maneira extremamente regular - uma que pode conceder prognósticos e discernimentos nos estágios futuros de uma trajetória evolucionista do verbo, “diz Lieberman, um estudante graduado em matemática aplicada na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas de Harvard e na Divisão de Tecnologia e Ciências de Saúde de Harvard-MIT, e um associado do Programa para Dinâmica Evolucionista de Harvard. Nós medimos algo que ninguém realmente pensou que podia ser medido, e conseguimos um resultado impressionante e bonito”.
“Nós estamos realmente nas linhas frontais de desenvolvimento de ferramentas matemáticas para estudar a dinâmica evolucionista”, diz Michel, um estudante graduado em biologia de sistemas na Escola de Medicina de Harvard e associado do Programa para Dinâmica Evolucionista. “Antes, idioma era considerado muito confuso e difícil de [conseguir] um sistema para estudo matemático, mas agora nós somos capazes de quantificar bem-sucedidamente um aspeto de como idioma muda e desenvolve”.
Lieberman, Michel, e colegas construiram por meio de estudos anteriores de sete regras de confrontação para conjugação verbal em Inglês Antigo, seis das quais têm gradualmente enfraquecido o uso durante o tempo. Eles descobriram que a única regra sobrevivente, a qual acrescenta um sufixo “-ED” às formas do passado simples e particípio passado, contribui para o enfraquecimento evolucionista de verbos irregulares ingleses de acordo com uma função matemática específica: ela os regulariza numa razão que é inversamente proporcional à raiz quadrada de sua frequência de uso.Em outras palavras, um verbo usado 100 vezes menos frequentemente evoluirá 10 vezes tão rápido. Para desenvolver esta fórmula, os pesquisadores trilharam o status de 177 verbos irregulares no Inglês Antigo através de mudanças linguísticas no Inglês da Idade Média [1100 a 1500] e o então Inglês Moderno. Destes 177 verbos que eram irregulares 1200 anos atrás, 145 ficaram irregulares no Inglês Medieval e exatos 98 permanecem irregulares hoje, seguindo a regularização no decurso dos séculos de tais verbos como help, laugh, reach, walk e work.
O grupo de Lieberman e Michel calcularam as “vidas-média” da sobrevivência de verbos irregulares para preverem quanto tempo eles levarão para se regularizarem. Os mais comuns, tais como “be” e “think”, têm tal período de vidas-média (38.800 anos e 14.400 anos, respectivamente) que eles efetivamente nunca tornar-se-ão regulares. Verbos irregulares com mais baixa frequência de uso - tais como “shrive” e “smite”, com vidas-média de 300 e 700 anos, respectivamente - são muito mais plausíveis de sucumbirem à regularização. Lieberman, Michel e seus co-autores projetam que a próxima palavra a se regularizar será provavelmente “wed”.
Agora pode ser sua última chance de ser um “recém-casado”, eles gracejam no documento do [jornal] Nature. “Os casais casados, do futuro, podem somente ter esperança por uma extasiante ‘wedded'.
irregulares existentes representam os vestígios de regras de conjugação há muito tempo abandonadas; novos verbos entrando em cena em Inglês, tal como “google”, são universalmente regulares. Apesar de que pouco mais de 3 porcento dos verbos em Inglês Moderno serem irregulares, este número inclui os 10 verbos mais comuns: be, have, do, go, say, can, will, see, take e get. Liberman, Michel e colegas esperam que uns 15 dos 98 verbos irregulares modernos que eles estudaram - embora provavelmente nenhum destes 10 principais – se regularizarão nos próximos 500 anos.
O documento Nature do grupo faz uma descrição quantitativa, espantosamente precisa de algo que linguistas têm suspeitado por um período longo de tempo: os mais frequentemente usados verbos irregulares são repetidos tão frequente que eles são improváveis de nunca serem extintos.Verbos irregulares são fósseis que revelam como regras linguísticas, e talvez regras sociais, são nascidas e mortas”, diz Michel.
“Se você aplica a estrutura matemática certa para seus dados, você encontra que a matemática também organiza seu pensamento acerca do processo inteiro”, diz Lieberman, de quem projetos heterodoxos, como um estudante graduado, tem abrangido de genôma a bioaustronáutica. “Os dados não mudaram, mas subtamente você é capaz de fazer prognósticos poderosos acerca do futuro”. Co-autores de Liberman e Michel no documento do [jornal] Nature, são Nowak, professor de matemática e de biologia em Harvard e diretor do Programa para Dinâmica Evolucionista, e os não graduados de Havard, Joe Jackson e Tina Tang. O trabalho deles foi patrocinado pela Fundação John Templeton, a Fundação Nacional de Ciência e o Instituto Nacional de Saúde.
Tradução: George Rocha
Em 15 NOV 2007
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