Mostrando postagens com marcador Raios. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Raios. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Commercial Airliners Passengers Exposed to TGFs effects - by NASA on FEB 10, 2010

An Observation of a Red Sprite from an Aircraft at 43,000 ft
Image courtesy of the Geophysical Institute, University of Alaska Fairbanks.

Uma observação de um "Duende Vermelho" numa Aeronave [voando] a 43.000 pés.
Imagem cortesia do Instituto de Geofísica, Universidade do Alaska Fairbanks.


http://science.nasa.gov/headlines/y2010/10feb_friendlyskies.htm

Instruments scanning outer space for cataclysmic explosions called gamma-ray bursts are detecting intense flashes of gamma-ray energy right here in the friendly skies of Earth. These terrestrial gamma-ray flashes, or TGFs, blast through thunderstorms close to the altitude where commercial airliners fly.

Instrumentos escaneando o espaço exterior em busca de explosões cataclismáticas chamadas explosões de raios gama estão detectando intensos lampejos de energia de raio gama direto aqui nos céus amigáveis da Terra. Estes lampejos de raios gama terrestres, ou TGFs, explodem através de tempestades perto da altitude onde voam aviões comerciais.

In fact, they could be too close for comfort.

De fato, eles [aviões] poderiam estar muito perto pelo conforto.

In a recent study,* scientists estimated that airline passengers could be exposed to 400 chest X-rays worth of radiation by being near the origin of a single millisecond blast. Joe Dwyer of the Florida Institute of Technology took part in that research, which used observations from NASA's Reuven Ramaty High Energy Solar Spectroscopic Imager, or RHESSI, to estimate the danger TGFs pose.


Num estudo recente, *cientistas calcularam que passageiros de linhas aéreas poderiam estar expostos a 400 pacotes do valor de radiação de raios-X por estarem perto da origem de uma única explosão de milisegundo. Joe Dwyer do Instituto de Tecnologia da Flórida tomou parte nessa pesquisa, a qual usou observações de Visualizador Espectroscópico de Energia Solar Alta Reuven Ramaty, ou RHESSI, para avaliar o perigo oferecido pelos TGFs.


"We believe the risk of encountering a TGF in an airplane is very small," says Dwyer. "I wouldn't hesitate to take a flight. Pilots already avoid thunderstorms because of turbulence, hail, and lightning, and we may just have to add TGFs to the list of reasons to steer clear of those storms."


"Nós acreditamos que o risco de enfrentar um um TGF num avião é muito pequeno", diz Dwyer. "Eu não hesitaria em pegar um voo. Pilotos já evitam trovoadas por causa de turbulência, granizo e raios, e nós podemos também ter de acrescentar TGFs à lista de razões para nos mantermos afastados dessas tempestades".


But, he stresses, "it's worth looking into."


Mas, ele enfatiza, "é importante examinar".


Right: Lightning might not be the only reason to avoid thunderstorms. TGFs sometimes come blasting out of these clouds, too. Image credit: NOAA.


À direita: raios não podem ser a razão única para se evitar trovoadas. TGFs às vezes vêm explodindo destas nuvens, também. Crédio da Imagem: NOAA.


NASA's Gamma-ray Burst Monitor (GBM) on the Fermi Gamma-ray Telescope will help evaluate the hazards.


O Monitor de Eclosão de Raio Gama da NASA (GBM) no Telescópio Fermi de Raio Gama ajudará avaliar os perigos.


"GBM provides the best TGF data we have so far," says Dwyer. "It gets better measurements of their spectra than any previous instrument, giving us a more accurate idea of just how energetic they are."


"O GBM fornece os melhores dados de TGF que nós temos até agora", diz Dwyer. "Ele consegue melhores medições de seus espectros do que qualquer outro instrumento anterior, dando-nos uma idéia mais acurada de também quanto energéticos eles são".


Although TGFs are quite brief (1-2 milliseconds), they appear to be the most energetic events on Earth. They belch destructive gamma-rays packing over ten million times the energy of visible light photons – enough punch to penetrate several inches of lead.


Apesar de TGFs serem relativamente breves (1 a 2 milisegundos), eles parecem ser os eventos mais energéticos na Terra. Eles ejetam pacotes de raios gama destrutivos acima de 10 milhões de vezes a energia de fótons da luz visível - bastante vigor para penetrar várias polegadas de chumbo.


"It's amazing," says Jerry Fishman, a co-investigator for the Gamma-ray Burst Monitor. "They come blasting right through the whole Fermi spacecraft and light up all of our detectors. Very few cosmic gamma-ray bursts manage to do this!"


"É espantoso", diz Jerry Fishman, um co-investigador do Monitor de Eclosão de Raio Gama. "Eles vêm explodindo direto através de toda nave Fermi e iluminam todos dos nossos detectores. Muito poucas explosões de raios gama conseguem fazer isto!".


The origin of TGFs is still a mystery, but researchers know this much: TGFs are associated with thunderstorms and lightning. "We think the electric field in a thunderstorm may get so strong that the storm itself turns into a gamma-ray factory," says Dwyer. "But we don't know exactly how or why or where inside the storm this happens."


A origem de TGFs é ainda um mistério, mas pesquisadores conhecem isto muito: TGFs estão associados com trovoadas e raios. "Nós achamos que o campo elétrico dentro de uma trovoada pode tornar-se tão forte que a tempestade propriamente dita vira um fábrica de raios gama", diz Dwyer. "Mas nós não sabemos exatamente como ou por que ou onde dentro da tempestade isto acontece".


So no one yet knows how often, if ever, planes end up in the wrong place at the wrong time.


Então ninguém ainda sabe quão frequente, se já, aviões foram parar dentro do lugar errado na hora errada.




Above: A cartoon sketch of electric and magnetic fields in a thunderstorm and some of the phenomena they produce. TGFs may be just one aspect of thunderstorm activity in addition to elves, sprites, blue jets and ordinary lightning. Credit: Stanford University.


Acima: Um esboço de campos elétricos e magnéticos numa trovoada e alguns dos fenômenos que eles produzem. TGFs podem ser realmente um aspecto de atividade da trovoada em adição aos elfos, duendes, descargas atmosféricas azuis e relâmpagos costumeiros. Crédito: Universidade Stanford.


It's possible that lightning bolts trigger TGFs. Or maybe TGFs trigger lightning bolts. Researchers aren't sure which comes first. GBM's excellent timing accuracy – to within 2 microseconds – will help solve this riddle.


É possivel que descargas de relâmpago dispararem o gatilho de TGFs. Ou talvez TGFs desencadeiam descargas de raios. Pesquisadores não estão seguros qual vem primeiro. A exatidão da cronometragem exelente do GBM - dentro de 2 microssegundos - ajudará resolver este enigma.


"For some of the TGFs, we've pinpointed the associated lightning," says Dwyer. "This information along with the spectrum should help us figure out how deep in the atmosphere a TGF source is and how many gamma-rays it's emitting. Then we can determine the altitude and location they're coming from in the thunderstorm."


"Para alguns dos TGFs, nós localizamos exatamente o raio associado", diz Dwyer. "Esta informação acompanhada do espectro devia nos ajudar calcular quanto profundo na atmosfera uma fonte TGF está e quantos raios gama ela está emitindo. Então nós podemos determinar a altitude e localização de onde eles estão vindo na trovoada."


Fishman offers some good news: "If TGFs originate near the tops of thunderstorms and propagate upward from there, airline passengers would be safe."


Fishman propõe algumas boas notícias: "Se TGFs originam perto dos topos de trovoadas e se propagam para cima, dali, passageiros de linhas aéreas estariam seguros".


By looking closely at a TGF's life cycle, that is, how quickly it turns on and off, GBM may also help researchers calculate how large and concentrated the gamma-ray source is. If the gamma-rays are emitted over a large region, the radiation dose would be diluted and much less harmful.


Ao investigar de perto num cíclo de vida de TGFs, isso é, quanto rapidamente ele liga e desliga, o GBM pode também ajudar pesquisadores a calcular quão grande e concentrada é a fonte de raio gama.


"But if the source is compact and the gamma-rays originate close to an aircraft, then that could be a problem," says Fishman.


"Mas se a fonte for compacta e os raios gama se originarem perto de uma aeronave, então isso poderia ser um problema", diz Fishman.


Right: The radiation dose from an ordinary lightning leader vs. the dose from a TGF. Both phenomena are associated with electron beams. Tighter, more compact beams deliver a greater effective dose.

Details of this model may be found in an upcoming issue of the Journal of Geophysical Research (Atmospheres). Look for "Estimation of the fluence of high-energy electron bursts produced by thunderclouds and the resulting radiation doses received in aircraft" by J. Dwyer et al. (in press).


À Direita: A dose de radiação de um relâmpago-guia comum versus a dose de um TGF. Ambos fenômenos estão associados aos feixes de eletróns. Mais denso, mais feixes compactos entregam dose efetiva.

Detalhes deste modelo podem ser encontrados numa edição futura do Jornal de Pesquisa Geofísica (Atmosfera). Procure por "Avaliação da fluência de explosões de elétrons de alta energia produzidas por nuvens de trovoada e a resultante de doses de radiação recebidas em aeronave" por J. Dwyer et. al. (no prelo).

"Of course the smaller the source the lower the odds of a plane ending up close to it," adds Dwyer.


"Certamente quanto menor a fonte, mais baixas as probabilidades de uma avião ir parar perto dela", acrescenta Dwyer.


GBM wasn't designed to look for TGFs, but GBM co-investigator Michael Briggs has greatly enhanced its sensitivity to them by writing new software.


O GBM não foi planejado para procurar TGFs, mas o co-investigador de GBM, Michael Briggs tem grandemente melhorado sua sensibilidade para eles ao programar novo software.


"TGFs have really been an afterthought for missions so far," says Dwyer. RHESSI, for example, points at the sun, but the RHESSI team figured out a way to measure TGFs by detecting gamma-rays coming in through the satellite's backside. "All these instruments have been pointing across the universe, while right over our heads these monsters are going off!"


"Os TGFs têm realmente sido uma explicação posterior para missões até agora", diz Dwyer. O RHESSI, por exemplo, aponta no Sol, mas a equipe do RHESSI calculou uma maneira de medir TGFs pela detecção de raios gama entrando através do lado de trás de satélite. "Todos estes instrumentos têm estado apontando através do universo, enquanto direto sobre nossas cabeças estes monstros estão explodindo!".


"Now the whole field of TGFs is on fire," says Fishman. "People are jumping on the bandwagon to try to figure them out."


"Agora todo o domínio de TGFs está pegando fogo", diz Fishman. "Pessoas estão ficando na moda ao tentar avaliá-los".


Author: Dauna Coulter
Editor: Dr. Tony Phillips
Credit: Science@NASA

*Scientists at the Florida Institute of Technology, the University of California, Santa Cruz, and the University of Florida conducted the radiation estimation study. Reference: Journal of Geophysical Research (Atmospheres), "Estimation of the fluence of high-energy electron bursts produced by thunderclouds and the resulting radiation doses received in aircraft" by J. Dwyer et al. (in press). 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ethiopian Airlines Boeing 737-800 Flight ET-409 Beirut to Addis Ababa


Previsão Meteorológica para o aeroporto de Beirute (Líbano) OLBA

METAR
OLBA 250300Z 06004KT 030V090 5000 TSSHRA FEW020CB BKN026 10/06 Q1014 NOSIG
OLBA 250200Z 12006KT 8000 VCTS FEW020CB BKN026 11/06 Q1014 NOSIG

OLBA 250100Z VRB03KT 4000 SHRA FEW020CB BKN026 12/07 Q1014 NOSIG

OLBA 250000Z 31008KT 280V340 8000 VCTS FEW020CB SCT026 13/06 Q1014 NOSIG

OLBA 242300Z 32011KT 300V360 8000 FEW020CB SCT026 14/07 Q1014 NOSIG

OLBA 242200Z 32016KT 7000 FEW020CB SCT026 FEW070 14/07 Q1014 NOSIG

OLBA 242100Z 32013KT 5000 TSGR FEW020CB BKN026 13/08 Q1013 NOSIG
 
Observar a variação da tendência de mudança na DIREÇÃO DO VENTO é um dever dos pilotos.
Notar a PRESSÃO ATMOSFÉRICA no aeroporto, estável por várias horas 1014 hPa.
Pancadas de chuva e nuvens Cumulonimbus (CB) nas proximidades do aeroporto.
Quatro horas antes houve tempestade com GRANIZO (TSGR).

Os procedimentos de DECOLAGEM e SUBIDA das Pistas 16, 17 e 21 em Beirute oferecem ALTO RISCO se houver CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ADVERSAS no setor de decolagem, como realmente estavam, pois ao Norte e Nordeste havia TEMPESTADE COM TROVOADA. É OBRIGATÓRIO curvar à DIREITA para evitar a fronteira com ISRAEL. Não há escolha. É ÁREA PROIBIDA.  E na área ao Sul existem montanhas a Oeste de Israel.
É um verdadeiro desafio voar na borda de área com RESTRIÇÕES POLÍTICAS.
Se houver invasão do espaço aéreo de Israel, as consequências podem ser desastrosas.

Veja as Cartas de Subida e Descida por Instrumentos no final deste Post.

Sobreposição de imagens com o Procedimento de Subida Por Instrumentos

O maior erro de pilotos, é avaliar visualmente a distância da área dos relâmpagos levando em consideração a velocidade da suas aeronaves. É um erro de ALTO RISCO, pois visualmente não há como calcular o diâmetro do círculo submetido à PRESSÃO ATMOSFÉRICA na área de trovoada. Os relâmpagos podem ser avistados distante 60 milhas náuticas, mas a área congestionada pode estar logo à frente do avião, onde poderá ocorrer raios Nuvem-Solo, os mais violentos.

Característica de uma tempestade
 
RELÂMPAGOS

Quando as partículas de gelo dentro de uma nuvem (chamada hidrometeoros) crescem e interagem, elas colidem, fraturam e quebram-se. É pensado que as partículas menores tendem a adquirir carga POSITIVA (+), enquanto as partículas maiores adquirem mais cargas NEGATIVAS (-). Estas partículas tendem a separar sob as influências de correntes ascendentes de ar e ação da gravidade até que a porção superior da nuvem adquira uma malha de carga POSITIVA (+) e a porção inferior da nuvem se torna carregada NEGATIVAMENTE (-).

Esta separação de carga produz enorme POTENCIAL ELÉTRICO ambos dentro da nuvem e entre a nuvem e o solo. Isto pode aumentar para milhões de VOLTS e eventualmente a RESISTÊNCIA ELÉTRICA no ar sucumbe [abre] e um relâmpago começa. Raios, em tal caso, é uma descarga elétrica entre regiões POSITIVAS (+) e NEGATIVAS (-) de uma trovoada.


Um lampejo de relâmpago é composto de uma série de faíscas com uma média de quatro. O tamanho e duração de cada faísca de relâmpago varia, mas tipicamente o tempo médio é de 30 microsegundos. (A força média do pico por faísca é cerca de 10^12 WATTS).

O som é gerado ao longo do tamanho do canal do raio quando a atmosfera é aquecida pela descarga elétrica na ordem de 20.000ºC [vinte mil graus Celsius] (3 vezes a temperatura da superfície do Sol). Isto comprime o ar limpo em volta, produzindo uma onda de choque, a qual então enfraquece para uma onda acústica quando ela se propaga para longe do canal do relâmpago.

Embora o lampejo e o trovão resultante ocorram essencialmente ao mesmo tempo, a LUZ viaja a aproximadamente 300.000 Km por segundo, quase um milhão de vezes a velocidade do SOM. O som viaja relativamente ao passo de lesma a 321 metros no mesmo tempo.

Assim o lampejo, se não obscurecido pelas nuvens, é visto ANTES do TROVÃO ser ouvido. Ao contar os SEGUNDOS entre o lampejo e o trovão e MULTIPLICADO por 321 metros, uma distância estimada do local atingido pelo raio [no solo ou outra nuvem] pode ser calculada.
Exemplo:
Você vê um relâmpago. Comece a contar os segundos até ouvir o trovão. Contou 14 segundos.
Basta multiplicar 14 por 321 = 4.494 metros ( o raio atingiu uma área distante aproximadamente 4,5 Km)

GRANIZO

Correntes de ar dentro de nuvens Cumulonimbus - CB podem ser muito velozes. Mesmo quando relâmpago não é produzido, pelotas de gelo podem crescer pelo acúmulo de gotas (veja neste blog outro post mostrando como acontece). Quando as correntes ascendentes de ar são muito velozes, estas pelotas podem ficar suspensas por longo tempo, permitindo que essas pelotas de gelo cresçam. Eventualmente algumas pode tornar-se tão grande para uma dada corrente ascendente de ar e começa a cair como GRANIZO. Os diâmetros dessas 'pedras' de gelo são tipicamente de 5 a 10 milímetros, ambora uma pedra de granizo de 140 milímetros foi registrada ao atingir o solo.

Se a corrente ascendente de ar dentro da nuvem for muito veloz, 'pedras' de gelo podem ficar por alguns instantes suspensas no ar, devido a anulação da força da gravidade que está puxando-as para baixo, e isto se torna o maior problema para um motor à TURBINA  numa aeronave, pois tais GRANIZOS em suspensão serão mais facil e imediatamente sugados pelos motores da aeronave podendo causar apagamento do motor com consequente perda de potência e sustentação do avião no ar.

Tipos de Descargas de Raios
Os Tipos Mais Comuns de Raios:

Raio da Nuvem para o Solo
É a forma mais danosa e perigosa de raio.
Mais comum sua ocorrência em meses do INVERNO.

Raio Dentro de Nuvem
Este é o tipo mais comum de descarga. Ocorre entre centros de cargas opostas dentro da mesma nuvem.
O índice de raios do tipo Nuvem-Solo e Intra-Nuvem pode variar significativamente de tempestade para tempestade.
Tempestades com o maior desenvolvimento vertical (Cumulonimbus - CB) produzem mais relâmpagos Intra-Nuvem.


Raio Entre Nuvens (veja na primeira imagem deste post os dois tipos)
Este tipo ocorre entre centros de cargas em duas nuvens diferentes com a descarga ligando uma fenda de ar limpo entre elas.

Pode um relâmpago atingir um avião?

Raios atingem aeronaves e quando eles atingem, pode danificar os equipamentos eletrônicos necessários para o voo do avião.

Pesquisas sobre raios feitas durante os anos 1980 pela NASA tiveram um avião jato F-106B voando para dentro de 1400 trovoadas e raios atingiram o avião 700 vezes. Os relâmpagos não danificaram o avião, mas os cientistas descobriram que o raio pode avariar os sistemas eletrônicos no avião.


O instrumento que eu mais uso para avaliar com maior precisão a ÁREA POTENCIAL de ocorrência de raios na Terminal do Rio de Janeiro (SBGL e SBRJ), Brasil é o StormScope.

STORMSCOPE


A única maneira de saber a distância da área de atividade de raios é medir a potência do sinal gerado pelo raio. Sinais mais fortes estão tipicamente mais perto e os sinais mais fracos estão mas adiante, mas nem sempre.

Observe nesta imagem abaixo que há uma 'janela' para a aeronave voar entre a célula 1 e a célula 2, mas o piloto ficará receioso em conduzir sua aeronave entre as duas nuvens, pois a possibilidade de ocorrência de relâmpagos do tipo Nuvem-Nuvem é razoavel entre as duas células.
A dúvida será eliminada com o uso do Stormscope que apresentará o potencial elétrico entre as células 1 e 2, mostrando que a célula 1 está neutra em relação a alta carga da célula 2.



Limpar a tela do Stormscope frequentemente é um dever.
Quanto mais rápido a tela retornar os sinais de carga elétrica, mais será indicação da intensidade maior da tempestade ou linha de tempestades.

Esteja seguro em dar a essas tempestades um amplo espaço para evitá-las. Desvio com bastante antecedência.

Limpando a tela do Stormscope em "ar claro" também removerá qualquer atividade falsa de raios apresentada, assim você pode focar em algumas células reais em desenvolvimento à distância.

A Idade dos Dados no Stormscope

No Stormscop GARMIN 430/450, um símbolo de relâmpago é apresentado para os raios mais recentes (nos primeiros 6 segundos o símbolo é reforçado em negrito). O símbolo muda para um grande sinal de mais (+) após 60 segundos, seguido por um pequeno sinal de mais (+) para raios que estão pelo menos 2(dois) minutos velhos.

Finalmente, o sinal é removido da tela após o raio estar 3(três) minutos velhos.

Células com porções de raios recentes frequentemente contêm as mais severas correntes ascendentes de ar dentro das nuvens, portanto maior probabilidade de haver GRANIZO suspenso.

Células com porções de raios mais velhos normalmente significam chuva estável atingindo a superfíce da Terra, que pode incluir significantes correntes descendentes de ar.

Use a parte superior do Garmin GPS duplo no modo STRIKE e a parte inferior no modo CELL.

O modo STRIKE é muito mais sensível e útil quando nuvens Cumulonimbus (CB) que estão iniciando seus desenvolvimentos.

Quando as células já estão maduras, o modo CELL fornece a melhor orientação para vetoração da rota a ser voada com desvios das células.

Uma maneira esperta de usar um Stormscope é avaliando a imagem no alcance de 200 NM (milhas Náuticas) enquanto a aeronave estiver ainda pousada e segura no solo.

Desliguando e religuando o Stormscope em poucos minutos fará você conseguir uma boa imagem do DESAFIO à frente. Se você estiver voando IFR (Instruments Flight Rules), você poderá negociar com o Controlador de Tráfego Aéreo os desvios necessários.

Eu já cancelei ou retardei decolagens do Aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro(SBRJ), Brasil baseado estritamente nas imagens iniciais apresentadas no Stormscope, enquanto eu estava ainda na rampa. Muitas vezes outros pilotos pedem-me para ser o primeiro na fila de decolagem, mantendo o ponto de espera na cabeceira, devido seus aviões não terem Stormscope. Já mantive o ponto de espera por 35 minutos esperando melhores condições de decolagem do aeroporto Santos Dumont.

Usando o Stormscope TWX670 AVDYNE pode-se configurar o fornecimento de 'callouts" [alertas por voz] dos relâmpagos em distância menor que 5 NM.

Exemplo:

LIGHTNTING TWO O'CLOCK (raios na posição 2 horas) relativa ao mostrador do relógio.

Mais de um alerta no mesmo quadrante em menos de 1(um) minuto suprirá alertas para esse quadrante por 3(três) minutos e usará a frase:

FREQUENT LIGHTNING AHEAD

6(seis) ou mais alertas em mesnos que 2(dois) minutos ocultará alertas para todos quadrantes por 3(três) minutos e aparece surgirá o alerta de voz:

FREQUENT LIGHTNING ALL QUADRANTS


A variação de LATITUDE para mais altas LATITUDES influencia a ocorrência de raios Nuvem-Solo.

Neste mapa da NASA temos a amostra da incidência de raios nos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro de dado ano.

FONTE:   http://thunder.msfc.nasa.gov/primer/primer3.html