Em 14 de Janeiro, funcionários da Força Aérea Tática Especial dos Estados Unidos estavam nas operações do Controle de Solo do aeroporto no Haiti, mas a área de estacionamento de aeronaves estava saturada com 44 aeronaves, forçando um fechamento temporário. O aeroporto opera com uma Torre de Controle, dois caminhões tanques de combustível, dois tratores de rebocar avião e uma pista de pouso com 3040 metros. A Torre de Controle estava inutilizada pelo terremoto de 12 de Janeiro. Inicialmente voos de ajuda chegaram a usar a frequência UNICOM para se organizarem.
É comum, pilotos de avião, usar aqui no Brasil a frequência de comunicações 123.45 para se organizar quando não há controle de voo em determinado aeroporto.
Depois o controle de voo passou a ser feito por barco da Guarda Costeira dos Estados Unidos ancorado na costa do Haiti. Porém dois dias depois, o espaço aéreo foi fechado, desviando 11 aviões que tinham estado esperando por outros voos decolarem (veja o tamanho do pátio que já estava com 44 aeronaves) e em seguida eles pudessem pousar.
Entre estes aviões desviados estava um C-130 Hércules do 15º Esquadrão de Operações Especiais baseado em HurlBurt Field, Flórida.
Como os danos no solo impediam o expediente de distribuição de suprimentos da ajuda e ainda o espaço físico nos pátios impediam as chegadas de outras aeronaves, as partidas (decolagens) estavam ao mesmo tempo começando ser um desafio com um duelo por combustível para os aviões no solo.
O porta-avião americano de reabastecimento USS Carl Vinson tinha sido despachado na Quinta-feira (14) para a região, tinha principalmente que considerar o fornecimento prioritário de combustível os helicópteros por estes terem maior capacidade de ajudar toda área atingida.
O terremoto de 12 de Janeiro que atingiu o Haiti, destruiu muito da capital e enfraqueceu a infraestrutura do país, incluindo água encanada. Quando o aeroporto Haitiano estiver operando na capacidade normal, o porta-avião USS Carl Vinson será capaz de fornecer helicópteros para distribuição de ajuda e operações aéreas de emergência, incluindo o movimento de equipamento de construção para áreas inatingíveis por causa das estradas destruídas.
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