A companhia aérea colombiana Avianca, do empresário Germán Efromovich - também dono da brasileira Ocean Air -, anunciou fusão com a Transportes Aereos Centroamericanos (Taca), de El Salvador, se tornando a maior empresa do setor de aviação na América Latina em rotas.
O novo grupo passa a se chamar Holdco. Com a união, as empresas prevêem faturar US$ 3 bilhões cobrindo 100 rotas no continente americano. Juntas, as duas companhias latinas terão 129 aeronaves. Se somarmos com as 14 da Ocean Air, o grupo ficará com 143 aviões. Hoje, a TAM possui 132 aeronaves e a Lan Chile, 70.
A Avianca faz parte do grupo Sinergy, de Efromovich, que inclui a Ocean Air e a equatoriana Vip, que opera com aviões de pequeno porte. A brasileira passa por uma reestruturação e vai também ostentar a marca Avianca.
Fusão
Os executivos da nova companhia, Roberto Kriete, atual presidente da Taca, e Fabio Villegas, que ocupa o mesmo cargo na Avianca, observaram que, frente às companhias aéreas européias e americanas, a Holdco ainda será considerada pequena. Mas, apesar disso, os dois já vislumbram novas operações para a Europa, principalmente para a Espanha, para onde a Avianca já têm 17 voos semanais a partir da Colômbia.
A fusão se dará através de um aporte de ações das duas companhias. Para virar majoritário, a Avianca pagará US$ 40 milhões à Taca. No fim, o acionista da empresa colombiana, o grupo Sinergy, ficará com 67% da Holdco, enquanto o acionista da salvadorenha, Kingsland Holding, com 33%, segundo o contrato assinado na quarta-feira (7) em San Salvador.
Por enquanto, as empresas ainda ostentarão suas identidades corporativas, mantendo as marcas nas aeronaves. A fusão ainda depende de aprovação dos governos e dos órgãos de defesa da concorrência dos dois países. Por isso, as modificações nas companhias só começarão de fato em 2010.
VarigLog
O negócio ainda pode beneficiar a VarigLog já que o empresário Germán Efromovich será o novo gestor da companhia. Além disso, ainda tem um contrato de opção de compra da companhia de logística por US$ 100 mil, de três anos. A VarigLog opera hoje com apenas três aeronaves e passará a ter acesso a toda a frota no continente. Na última assembleia de credores da companhia, em setembro, Efromovich afirmou que uniria a operação da VarigLog à da Ocean Air.
by DC
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