sexta-feira, 6 de junho de 2008

Bombardeiro Stealth B-2 - acidente - Tubo de Pitot

Bomdadeiro Stealth B-2

Acidente causado por sensores entupidos com água.


O acidente na decolagem de um bombardeiro B-2 da Força Aérea Americana, em fevereiro operando na Base Aérea de Andersen, Guam, foi causado por água nos sensores da aeronave, de acordo com um relatório de Combate Aéreo emitido Quinta-feira 05 JUN 2008.

Especificamente, umidade nas três unidades de portas de transformação de energia de entrada em outra forma de energia que "distorceram dados introduzidos por um dos sistemas de dados aéreo do B-2 Spirit, o qual conduziu para uma informação falha entrando nos computadores de controle de vôo do bombardeiro. A aeronave estava reagindindo a uma velocidade incorreta e a um ângulo de ataque negativo "percebido".

Isto resultou numa "não comandada alta elevação do nariz em 30 graus na decolagem", de acordo com a Força Aérea.

O Major Ryan Link e o Capitão Justin Grieve, os dois pilotos da aeronave e os únicos a bordo, foram incapazes de recuperar o controle e seguramente se ejetaram no exato momento que a aeronave perdeu sustentação e amoleceu caindo no solo e a sua asa esquerda colidiu com o solo.

A aeronave de US$ 1.4 bilhão acidentou exatamente na lateral esquerda da pista e explodiu. Foi o primeiro acidente de B-2 e seguido de 75000 horas de serviço livre de perda. Os pilotos Link e Grieve, ambos sofreram ferimentos durante a ejeção, tendo o piloto Grieve sofrido fraturas e compressão na espinha dorsal.

O relatório aponta para a leitura incorreta como fatores de contribuição, acrescentando que a comunicação ineficiente de informação crítica acerca de uma técnica usada para remover umidade dos sensores também contribuiu.

É possível que todos pilotos tivessem que fazer para impedir o acidente, fosse ligar o aquecimento do pitot antes de efetuarem as calibrações dos dados aéreos. Mas a técnica sugerida não fazia parte dos procedimentos no checklist.


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